
- Entre 1990 e 1994 a aviação americana registou 0,27 fatalidades por 1 milhão de descolagens. Estima-se então que um viajante precisa de voar continuamente 20.000 anos para ter um risco de 50% de fatalidade num voo.
- Num estudo feito em hospitais a nível mundial encontraram-se 6,7 erros de medicação por cada 100 pacientes (tratam-se de erros graves)
- Num estudo em hospitais de Nova Iorque (30 mil registos, Harvard): 3,7% de eventos adversos (na prestação de cuidados de saúde), metade dos quais poderiam ser prevenidos. 13,6% levam à morte. Extrapolando para os americanos, 120.000 americanos morrem todos os anos em hospitais, como resultado de erros que se poderiam prevenir!
O problema é que se um avião cai é uma catástrofe, enquanto se morrerem milhares de pessoas por negligência todos os anos não se dá sequer por ela. É termos por um lado algo que não pode acontecer e por outro algo que não deve acontecer. Felizmente, (quem trabalha em grandes hospitais sabe disso) está-se hoje em dia a investir muito neste tipo de coisas e há protocolos para tudo e mais alguma coisa. Quando algo falha regista-se o erro e tenta-se corrigir. Mas mesmo assim a aviação civil regista menos falhas. Porque será?
(Qual Saf Health Care Berwick and Leape)
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